OLIVEIRA, A FLOR DO OESTE
Passando, outrora, aqui, pelas picadas
Abertas rumo do rincão goiano,
Quantos pousavam, frouxos das jornadas,
No rancho do Oliveira bom e lhano!
E desse transitar febril e insano,
Foram surgindo, ao lado, outras pousadas,
Entre alas de casinhas de ar serrano
– Em cidade, mais tarde, transformadas.
Pousos se foram… vêm os palacetes:
Ei-los galgando o aclive das colinas,
Ao som de sinos, músicas, foguetes…
E assim nasceu, um tanto régia e agreste,
Esta flor nívea dos vergéis de Minas,
Ao sopro de arremessos para o Oeste!
L. Gonzaga da Fonseca
Trecho do video "Enredo de Fé" - assista completo
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